MENIBRAC MINISTÉRIO INFANTIL DA IGREJA O BRASIL PARA CRISTO DO JD. CAIUBI

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LEVANDO A MENSAGEM DA SALVAÇÃO AS CRIANÇAS

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Para Edificação do Professor: DEFESA DA FÉ 06

OS CRENTES COLOCADOS À PROVA NO TESTEMUNHO E NO PROCEDIMENTO — INSTRUÇÕES EM 1 PEDRO 3.13-17
Lição 6 –  FÉ E RAZÃO

Texto devocional:  Fé é a certeza das coisas que se esperam e a convicção de fatos que se não vêem” (Hb 11.1).

[1]       Revisão:
a.    Razão: faculdade que tem o ser humano de avaliar, julgar, ponderar (Aurélio).
b.    Racionalismo (razão): elevar a razão como critério último de verdade.
c.    : certeza e convicção (Hb 11.1); a fé cristã é uma resposta consciente do homem à revelação de Deus na Palavra e em Cristo (Hb 1.1);  exemplo: Davi em Ziclague (1 Sm 30.16); cântico de Habacuque (Hc 3.17).
d.    Revelação: se há um Deus pessoal, então ele fala; o homem, criado à imagem e semelhança de Deus, se distingue pela fala; então é perfeitamente aceitável que Deus se comunique com o homem.
e.    Fundamento: “...cada um veja como edifica. Porque ninguém pode lançar outro fundamento, além do que já foi posto, o qual é Jesus Cristo” (1Co 3.16). 
f.      Resumo: há uma só fé, aquela que baseia sobre o fundamento da Palavra de Deus como revelada em Cristo. A fé não depende de esforço, mas de confiar na palavra de Deus. Não se trata da minha ou da sua fé, mas da fé que nasce da revelação de Deus. (“de fé em fé... o justo viverá por fé” - Rm 1.16-17). 
g.    Esquema:        Deus dá a palavra       è      nós ouvimos a palavra       è    
  è  a palavra gera fé em nosso coração  è nós respondemos à palavra de Deus.

[2]       Relação entre razão e revelação:
a.    Revelação somente: a razão não pode conhecer nada a respeito de Deus porque está contaminada pelo pecado (Kierkegaard e Karl Barth). Barth dizia que até a revelação natural não tem sentido para o homem comum.
b.    Razão somente: a religião dentro dos limites da razão (Kant e Spinoza); tudo que não pode ser compreendido pela razão deve ser rejeitado como irracional.
c.    Razão acima da revelação: teologia liberal; a razão julga o que é revelação ou não; somente o que pode ser alcançado pela razão é considerado revelação.
d.    Revelação acima da razão: a razão pode compreender e avaliar a revelação, mas sempre a favor e nunca contra a revelação.
e.    Revelação e razão: a razão é parceira da revelação (Agostinho e Aquino); Agostinho dizia que a fé é o caminho do entendimento e que o entendimento é o prêmio da fé.

[3]       Papel da razão na fé cristã:
a.    Culto cristão: cultuar a quem conhecemos; orar com o espírito e com entendimento; cantar com espírito e com entendimento (1Co 14.15); os salmos 104 a 107 louvam a Deus por suas obras; o salmo 136 louva a Deus por sua misericórdia revelada na história.
b.    Santidade cristã: “conhecereis a verdade e a verdade vos libertará” (Jo 8.32); “transformais-vos pela renovação da vossa mente” (Rm 12.1-2; "nisto pensai” Fp 4.8; “pensai nas coisas do alto” Cl 3.1-2).
O bem que a mente não é capaz de descobrir, a vontade não pode escolher, nem as afeições podem se apegar.” (John Owen)
c.    Direção cristã: o cristão deve conhecer a vontade ‘geral’ e a vontade ‘particular’ de Deus; ‘procurai compreender qual a vontade do Senhor’ (Ef 5.17; Cl 4.12).
                 i.       Vontade geral: vontade de Deus para todo o seu povo em geral revelada nas Escrituras de todas as épocas: formar o caráter de Cristo em nós (Rm 8.28-30).
               ii.       Vontade particular: a orientação de Deus em ocasiões específicas; não está ‘pronta’ na Bíblia;  instruir-te-ei e te ensinarei o caminho que deves seguir; e, sob as minhas vistas, te darei conselho. Não sejais como o cavalo... sem entendimento” (Sl 32.8-9).
d.    Evangelização cristã: “como crerão se não há quem pregue?” (Rm 10.13-14,17); Por meio da pregação da palavra de Cristo, Deus desperta fé no ouvinte; não significa que todos hão de crer (2Ts 3.2), mas que as pessoas devem ter a chance de compreender o plano de salvação. Não é justo apelar por uma decisão sem apresentar a Cristo e responder perguntas.
                 i.       Persuadir - “persuadimos aos homens” (2Co 5.11; At 17.2-4); Paulo pregou e ensinou por 2 anos em Éfeso e atingiu toda a Ásia (At 19.8-10).
               ii.       Compreender: a parábola do semeador fala de pessoas que deixam de crescer porque não entendem a palavra (Mt 13.19).
              iii.       Certeza: “plena certeza de fé” (Hb 10.22) – a certeza decorre da fé e a decorre do conhecimento de Cristo e do evangelho.
              iv.       Verdade: “crer na verdade”, "obedecer à verdade”, "à doutrina" (Rm 6.17).
e.    Ministério cristão: Deus constituiu mestres para edificação e preparação dos santos para o ministério (Ef 4.11; Cl 1.28) o mestre deve ser apegado à doutrina [didakê] (Tt 1.9 e 1Tm 4.13) e apto para ensinar [didatikos] (1Tm 3.2).

[4]       Como aplicar o conhecimento?
a.    Prática: todo conhecimento de Deus traz a obrigação de praticar (Mt 7.24-27; Tg 1.22). Se não usarmos o conhecimento, estaremos condenados à imaturidade espiritual, mas por outro lado, o saber deve servir (Hb 10.19-25).
b.    Adoração: Deus procura os que o adorem em Espírito e em verdade (Jo 4.23); o conhecimento não deve produzir orgulho mas profunda adoração (Rm 11.33)
c.    : “Em ti, pois, confiam os que conhecem o teu nome” (Sl 9.10); Paulo ora para os olhos do entendimento sejam abertos para sabermos (Ef 1.18-20).
d.    Santidade: quanto mais conhecemos a Deus, mas desejaremos ser como ele.
e.    Amor: o cristão deve se por a serviço dos outros; deve falar a verdade em amor, pois o amor modera o nosso conhecimento; “Ainda que eu conheça todos os mistérios e toda a ciência... se não tiver amor nada serei” (1 Co 13.2)

[5]       PARA REFLETIR:
a.    Batalha espiritual na mente: muitas vezes, o problema não é a dificuldade, mas a incredulidade; o “deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos” (2 Coríntios 4.4); a batalha espiritual se dá no campo do intelecto.
b.    Fortalezas espirituais: argumentos e posicionamentos que se levantam contra o conhecimento de Deus (2Co 10.4); “Porque nada podemos contra a verdade, senão pela verdade” (2 Co 13.8).
c.    Armas espirituais: as armas a serem usadas neste campo de batalha certamente envolvem preparo adequado; espada do Espírito e o escudo da fé (Ef 6.13).
d.    Ao Deus Conhecido: nós sempre viveremos de acordo com o Deus que temos. “Porque todo aquele que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo, a nossa fé. Quem é que vence o mundo senão aquele que ser Jesus o filho de Deus?” (1 Jo 5.4,5)

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